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sábado, 9 de julho de 2016

Meu primeiro netinho.


 

Bem-vindo, Tiago!

O que posso esperar da vida?
Com certeza ainda virão muitas gotas de chuva.
As nuvens continuarão a brincar de cercar o Sol, e com a ajuda do vento tratarão de molhar a terra.
Meus olhos vão se abrir e vão se fechar, abastecendo o corpo de sono; meus pés vão andar pelas ruas,…mas nada disso é brincadeira.
Tampouco é sério qualquer coisa que eu faça, pois tudo passa e tudo muda como as nuvens...igual a meus passos.
Todavia, tudo é tão sério e tão certo na vida que segue seu caminho; tudo é tão desejado e esperado quanto nossos filhos, nossos netos e gerações futuras.
Nada podemos fazer quanto à imutabilidade do tempo, apenas podemos escolher e usar o melhor tempero que vem dentro de nós: o amor.
Nesse sentido, de compreensão e compromisso com a existência, aguardamos com expectativa a chegada do Tiago para trilhar conosco. Ver conosco as nuvens e aprender a sentir o Sol e a chuva.
Tiago é o meu primeiro neto que está a caminho, e já podemos senti-lo ansioso por chegar, no ventre de sua mamãe.
Dizem que ser avô é mais comovente ainda do que ser pai.
Na verdade, vejo muito avô “bobo” por aí.
Acho que é porque a vida nos faz mais experientes, rompendo com as nossas “cascas”, mostrando-nos o verdadeiro fruto que somos.
Seja bem-vindo, Tiago!
Te esperamos de braços abertos, na vida que também te abraça.

Vovô Evaldo e vovó Vera. 








domingo, 5 de junho de 2016

Lembranças da infância - assoalho - tramela
















Lembranças..

Ainda ouço o socar dos calcanhares no assoalho de tábua na casa dos meus avós maternos.
São longínquas lembranças de infância, onde tudo estava por descobrir.
Tudo era interessante observar, até o eco do assoalho: tum! tum! tum!.
Melhor ainda era rodar a tramela da porta da sala, batendo o dedo nela para que fizesse aquele zunido: zum...zum...zum...

Evaldo (em lembranças da infância).













segunda-feira, 18 de abril de 2016

Pensamento... apenas refletindo










Apenas refletindo...


Nasci para sonhar.
Não adianta procurar na lua ou nas estrelas rastros da eterna existência.
Curto a forma e as cores das flores.
Curto a pele e as formas do corpo que me abraça.
Curto os ventos, as luzes quebradiças, refresco-me nas penumbras.
Degusto com prazer os sabores ácidos, os doces e os derivados dos sais.
Arrepio-me com as palavras de carícias...
Desisto de procurar-me, de querer saber da alma que sou...
Basta-me ser corpo para contemplar o céu, ouvir os sons encantadores dos seres, dos viventes da natureza.
Basta-me, onde estiver, ser amor.
Amar desta forma é encontrar-se pleno, conectado à caravana dos existentes...meus olhos são iguas aos dos passarinhos.


Evaldo